terça-feira, 1 de maio de 2012

Resenha "Se eu fosse você" por Maria Angélica Caciola


DIFERENÇAS DE GÊNERO: não é fácil ser homem e muito menos mulher



CACIOLA, MariaAngélica
Acadêmica do 1º Período do curso de Pedagogia
 Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco
Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Sexualidade - FDB
Bolsista do PET MEC CAPES
Coordenadora/Orientadora: Profª Dra Cláudia Bonfim


FILHO, D. Se Eu Fosse Você. Rio de Janeiro, Brasil: Total Entertainment/Fox Film do Brasil/Globo Filmes, 2006.104 min.

João Carlos Daniel, que utiliza o codinome profissional de Daniel Filho, nascido em 30 de setembro de 1937, no Rio de Janeiro, é ator, diretor, produtor de televisão e de cinema no Brasil. Entre os filmes e minisséries produzidos por ele estão:  O Primo Basílio; Sai de Baixo; O Auto da Comparecida; As cariocas; etc...

O filme trata-se sobre gêneros, e isso é bem mostrado quando Helena e Cláudio ao brigarem e falarem juntos ao mesmo tempo,  trocam de gêneros e percebem logo quando acordam. Cláudio (Tony Ramos) passa a ser Helena (Glória Pires) e Helena passa a ser Cláudio, corporalmente dizendo. E assim, vão vivendo até que essa situação seja invertida novamente voltando cada um para seu próprio corpo. O filme é apresentado na época de hoje. Os personagens centrais são o casal: Cláudio e Helena. Já foi lançado sua continuação com o filme “Se eu fosse você 2”.

Trata-se de uma comédia romântica, onde há uma troca de gêneros (corpos) entre os personagens centrais. O filme é baseado em fatos reais no tocante à análise das relações afetivas e sexuais. É uma comédia. Não é fruto de um livro.

Conclui-se que não é fácil ser nem homem, nem mulher, cada um tem suas características biológicas, e os papéis de gênero são influenciados pela cultura, em cada época e sociedade. O filme nos ajuda a penar sobre a necessidade de se respeitar essas diferenças do outro, mas também nos ajuda a pensar sobre como algumas diferenças de gênero criadas pela sociedade podem ser negativas na relação e na construção de nossa identidade, limitando as potencialidades especialmente da mulher, mas também do homem. 

O filme é uma comédia romântica que tem uma mensagem bem clara, de fácil entendimento e atrativo, o que facilita que seja utilizado no trabalho de educação sexual com adolescentes e jovens, podendo ser utilizado pedagogicamente de maneira crítica, pois também há questões apresentadas no filme que precisam ser desconstruídas e superadas.

Indico esse filme a todos os públicos, é um filme muito divertido. É para crianças acima de 10 anos. Pode ser utilizado tanto no curso de Pedagogia como no curso de Educação Física, porque ambos estão na área da educação e para todos aqueles que queiram entender as questões de gênero. Claro que, o filme por si só não esgota nem dá conta da temática, mas nos ajuda a começar a pensar de maneira lúdica sobre estas problemáticas  e preconceitos de gênero construídos socialmente

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