2. BONFIM, C. R. S. SANTOS. H. H. R. S.; OLIVEIRA. L. M.; MELANDA. V.; “Influência
das Histórias da Disney na Subjetividade Feminina.” Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=n7ZUQzKOD-8 Acesso em: 05
dez. 2020.
Esse material foi divulgado no Youtube, na Página do Facebook Oficial da Faculdade Dom Bosco e aqui no Blog.
Projeto de Extensão desenvolvido pelo PET GEPES buscando levar informações sobre o HIV neste dia 01 de Dezembro - Dia Mundial de Combate à Aids, os folders também foram divulgados na página oficial do Facebook da Faculdade Dom Bosco.
No dia mundial do Combate à AIDS os alunos do PET GEPES elaboraram uma campanha com alguns folders informativos sobre esse tema! Neste folder são apresentadas as formas de prevenção, transmissão e sintomas da AIDS.
Aqui são apresentadas informações sobre : Oque é teste rápido de HIV ? Como é feito ? Que deve fazer o teste de HIV ? Onde fazer o teste rápido de HIV ?
E aborda-se os efeitos psicológicos causados pelo HIV e a importância do apoio psicológico !
Você sabia que a pessoa com Aids tem direitos garantidos por Lei como o direito à assistência médica e tratamento gratuito? 1 de Dezembro Dia Mundial do Combate à Aids Campanha informativa do PET Gepes
Previna-se! Quem ama cuida e se cuida!
Campanha informativa do PET GEPES nesse dia 1 de Dezembro Dia Mundial do Combate à Aids
Cumprindo com a extensão a tutora do PET Gepes ministrou um curso de curta duração aos alunos do 1.o ano do curso de Medicina da USP de Ribeirão Preto - SP.
Pelo nono ano consecutivo, realizou-se a
atividade de comemoração do Dia Mundial de Saúde Sexual (DMSS) organizada pelo
Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Sexualidade PET GEPES MEC FDB- neste
ano devido à pandemia em Cornélio Procópio-PR, sendo transmitida ao vivo pelo
Google Meet -PRe coordenado pela
Professora Pós-Doutora Cláudia Bonfim, realizado pela Organização
Mundial de Saúde Sexual (WAS) que tem como coordenadora geral no Brasil a
Médica Jaqueline Brendler. Neste ano o slogan do Dia Mundial de Saúde Sexual -
DMSS de 2020 é Prazer Sexual em Tempos da Covid-19. Tendo mais de 90 participantes.
Importância da Educação Sexual para a vivência
prazerosa da sexualidade
- Profa PhD Cláudia Bonfim
- Doutora e Pós-Doutora na área de História, Filosofia e Educação pela UNICAMP, Mestre em Educação, Especialista em Educação Sexual, Especialista em Metodologia e Didática do Ensino
Superior, Licenciada plena em Biologia e Licenciada em Pedagogia. Pesquisadora Colaboradora do Grupo Paideia -FE-UNICAMP, Coordenadora geral da Faculdade Dom Bosco,
coordenadora do Curso de Pedagogia. Coordenadora do pet gepes e coordenadora desta Atividade do Dia Mundial de
Saúde Saúde Sexual em Cornélio Procópio-PR.
O papel e a importância da Sexologia para o estabelecimento de reações
mais prazerosas
Psicóloga Esp. Néri Mariussi
- Palestrante, Especialista em Psicoterapia Cognitiva Comportamental, Psicopedagoga, Psicóloga do Sono , Psicoterapeuta de Casal, Sexóloga, Consultora da RIC TV RECORD e da Rádio T FM;
Aspectos Psicológicos que Interferem na
Vivência da Sexualidade de Vítimas de Violência Sexual
- Professora Doutoranda e Psicóloga Thayara Rocha Silva - Mestra e Doutoranda pela UEL, Graduada em Psicologia, Graduada em Ciências Sociais, Coordenadora do Curso de Psicologia da Faculdade Dom Bosco, Psicóloga Clínica e institucional
O PET GEPES engloba ensino, pesquisa e extensão, o projeto de extensão deste semestre devido à pandemia, além da promoção das palestras e reuniões online abertas à toda comunidade também elaborou vídeos-oficinas de como fazer alguns dos principais trabalhos científicos exigidos nos cursos de graduação e pós-graduação. Este vídeo elaborado pela petiano do curso de Fisioterapia Felipe, sob a coordenação da Professora Pós-Doutora Cláudia Bonfim, ensina como elaborar artigo científico, uma forma de socializar e multiplicar com a comunidade os conhecimentos científicos adquiridos no grupo.
O PET GEPES engloba ensino, pesquisa e extensão, o projeto de extensão deste semestre devido à pandemia, além da promoção das palestras e reuniões online abertas à toda comunidade também elaborou vídeos-oficinas de como fazer alguns dos principais trabalhos científicos exigidos nos cursos de graduação e pós-graduação. Este vídeo elaborado pela petiana do curso de Direito Janaína, sob a coordenação da Professora Pós-Doutora Cláudia Bonfim, ensina como elaborar citações, uma forma de socializar e multiplicar com a comunidade os conhecimentos científicos adquiridos no grupo.
O PET GEPES engloba ensino, pesquisa e extensão, o projeto de extensão deste semestre devido à pandemia, além da promoção das palestras e reuniões online abertas à toda comunidade também elaborou vídeos-oficinas de como fazer alguns dos principais trabalhos científicos exigidos nos cursos de graduação e pós-graduação. Este vídeo elaborado pela petiana do curso de Psicologia Vanessa Melanda, sob a coordenação da Professora Pós-Doutora Cláudia Bonfim, ensina como elaborar referências nas normas da ABNT, uma forma de socializar e multiplicar com a comunidade os conhecimentos científicos adquiridos no grupo.
O PET contempla atividades de ensino, pesquisa e extensão, assim objetivando cumprir com essa tríade os petianos estarão elaborando uma série de vídeos e socializando aqui também, textualmente, a forma correta da elaboração de alguns trabalhos acadêmicos mais utilizados, bem como suas normas de formatação. Este vídeo produzido pela Petiana Hellen Henfrill do Curso de Pedagogia, baseado na apostila elaborada pela Profa. Dra Cláudia Bonfim (Coordenadora) que também supervisionou a elaboração dos slides, esta atividade visa a multiplicação dos conhecimentos adquiridos no grupo pelos petianos e petianas, assim como, auxiliar os demais membros da comunidade acadêmica para que aprender como elaborar adequadamente seus trabalhos.
Registro do encontro online do PET GEPES MEC FNDE FDB desta tarde de quinta, que contou com a participação super especial do egresso da Faculdade Dom Bosco Prof. Doutorando André Santos, Professor da Uel e Doutorando na UEM que nos deu a honra e a alegria de abordar sobre a "Importância da Leitura para a Formação Acadêmica e Experiência PET".
A reunião ainda contou a preciosa participação da Profa. Dra Maria Cristina Machado (Docente da UEM) e do Prof. Mestrando Tiago Dedoné (USP) , petianos e petianas e da Coordenadora Profa. Dra. Cláudia Bonfim.
Registro da Reunião Online do PET Gepes, na manhã deste sábado, com o Prof. Dr. Aurélio Bona da Unicentro, sobre seu texto: "Corpo e Trabalho na Educação Emancipatória da Sexualidade", à quem agradecemos em nome da Faculdade Dom Bosco e do PET Gepes pela preciosa contribuição. Grata aos petianos e petianas, aos acadêmico Lucas da Unicentro e alunos Rafael, Bruna e Neila da Pedagogia pela participação. Aprender é sempre um Prazer!
Aurélio Bona Júnior, é doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2013), possui mestrado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (2005) e graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1999) . Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Filosofia da Educação e História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Filosofia da Educação, Pesquisa em Educação, Educação da Sexualidade, e Formação de professores. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO), exerce a função de Coordenador Institucional do PIBID e Professor de Filosofia da Educação no Curso de Pedagogia do Campus Santa Cruz em Gurapuava-PR.
Em meio à pandemia, os cuidados com a saúde precisam ser redobrados. Toda a situação pode afetar também a saúde mental das pessoas, aumentando a ansiedade, insegurança, tristeza e outros sentimentos diante do isolamento social e das incertezas que podem causar depressão e pânico. Pensando em contribuir para melhorar a qualidade de vida da nossa comunidade a Faculdade Dom Bosco convida a todos e todas à participarem da palestra ao vivo pelo Zoom, que tem como tema: "Como lidar com as emoções em tempos de pandemia". Com Miguel Rocch, que é Palestrante, Mentor e Coach de Desempenho com formação em Master em Programação Neurologista, Master em Hipnoterapia, Master em TLT. Sendo a terceira geração direta dos criadores das técnicas, Richard Bandler e Tad James. É Ator, Comediante, Artista Plástico e Empreendedor em expansão multinacional. Gratidão aos quase 50 participantes da live organizada pelo PET Gepes Fac Dom Bosco e ao Miguel Rocch, pelo bate papo maravilhoso nessa noite, sobre como lidar com as emoções! Parabéns ao PET Gepes por mais um evento promovido.
Em nome da Faculdade Dom Bosco e do PET Gepes, nossa gratidão ao Prof. Dr. Silvio Gamboa da Unicamp pela palestra ministrada online nesta noite, sobre Projeto de Pesquisa. Ele, que conta com inúmeros livros publicados e é uma das maiores autoridades da Epistemologia da Pesquisa no Brasil. Gratidão a todos que participaram da atividade parabéns ao Gepes e a coordenadora Profa Dra Cláudia Bonfim pelo evento organizado. O evento online ocorreu pelo Zoom e foi aberto a toda comunidade acadêmica interna e externa.
O PET contempla atividades de ensino, pesquisa e extensão, assim objetivando cumprir com essa tríade os petianos estarão elaborando uma série de vídeos e socializando aqui também, textualmente, a forma correta da elaboração de alguns trabalhos acadêmicos mais utilizados, bem como suas normas de foramtação. Este vídeo produzido pela Petiana Lisandra Marques de Oliveira do Curso de Psicologia, baseado na apostila elaborada pela Profa. Dra Cláudia Bonfim (Coordenadora) que também supervisionou a elaboração dos slides, esta atividade visa a multiplicação dos conhecimentos adquiridos no grupo pelos petianos e petianas, assim como, auxiliar os demais membros da comunidade acadêmica para que aprender como elaborar adequadamente seus trabalhos.
O que é uma Resenha Crítica
Cláudia Ramos de Souza Bonfim
Doutora em Educação
Coordenadora do PET GEPES MEC FDB
Agência Financiadora: PET MEC FNDE
O presente resumo expandido
tem como objetivo esclarecer sobre o que é uma resenha crítica. Questiona-se:
quais as finalidades e como uma resenha crítica deve ser elaborada?
Fundamenta-se em
especialmente em Medeiros, Lakatos, utilizando-se de pesquisa de caráter
bibliográfico-explicativo.
Resenhar, é relatar de
maneira detalhada, as partes que constituem uma obra, que pode ser artigo,
livro, filme, etc, através de um texto informativo escrito de forma direta,
apontando seus aspectos mais relevantes, de forma clara e concisa, com detalhes
opinativos (comentários e juízos de
valor do autor da resenha).
Considerando Medeiros
(2000, p. 137),
Resenha é um relato minucioso das
propriedades de um objeto. É um tipo de redação técnica que inclui descrição,
narração e dissertação. Em sua estrutura descreve as propriedades da obra
(descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra,
apresenta suas conclusões e metodologia empregada, expõe um quadro de
referências em que o autor se baseia (narração), e apresenta também uma avaliação
da obra e diz a quem a obra se destina (dissertação).
Sobre a finalidade da resenha, para Lakatos e Marconi
(2003, p.264)
[...] é informar o leitor, de maneira objetiva e
cortês, sobre o assunto tratado no livro, evidenciando a contribuição do autor:
novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias. A resenha visa, portanto,
apresentar uma síntese das idéias (sic) fundamentais da obra. o resenhista deve
resumir o assunto e apontar as falhas e os erros de informação encontrados, sem
entrar em muitos promenores e, ao mesmo tempo, tecer elogios aos méritos da
obra, desde que sinceros e ponderados.
A resenha crítica é um
valoroso instrumento para a pesquisa, sendo definida por Machado, Lousada e
Abreu- Tardelli (2007, p. 14) como:
Um gênero que pode ser chamado por
outros nomes, como resenha crítica, e que exige que os textos que a ele
pertençam tragam informações centrais sobre os conteúdos e sobre outros
aspectos de outro(s) texto(s) lido(s) – como, por exemplo, sobre o seu contexto
de produção e recepção, sua organização global, suas relações com outros textos
etc., e que, além disso, tragam comentários do resenhista não apenas sobre os
conteúdos, mas também sobre todos esses outros aspectos.
Medeiros (2000, p. 142)
ainda afirma que, “a resenha não é, pois, um resumo. Este é apenas um elemento
da estrutura da resenha. Além disso, acrescente-se: se, por um lado, o resumo
não admite o juízo valorativo, o comentário, a crítica; a resenha, por outro,
exige tais elementos”
Corroborando com acima,
Lakatos (2003, p.264) aponta que “[...] resenha crítica é a apresentação
do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo, na crítica e na
formulação de um conceito de valor do livro feitos pelo resenhista.”
Segundo a NBR 6028 (ABNT,
2003, p.1), resenha ou recensão é o mesmo que resumo crítico. O resumo crítico é “[...] redigido por
especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de resenha.
Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se
recensão”.
Na graduação e
pós-graduação geralmente são solicitadas com o objetivo especialmente de
contribuir para o aprimoramento intelectual dos acadêmicos. “A resenha,
em geral, é elaborada por um cientista que, além do conhecimento sobre o
assunto, tem capacidade de juízo crítico. Também pode ser realizada por
estudantes; nesse caso, como um exercício de compreensão e crítica.”
Severino (2007, p. 204), considera
que resenha é:
[...] uma síntese ou um comentário dos
livros publicados feito em revistas especializadas das várias áreas a ciência,
das artes e da filosofia. As resenhas têm papel importante na vida científica
de qualquer estudante e dos especialistas, pois é através delas que se toma
conhecimento prévio do conteúdo e do valor de um livro que acaba de ser
publicado, fundando-se nesta informação a decisão de se ler o livro ou não,
seja para o estudo seja para um trabalho em particular.
A linguagem que deve ser
utilizada na elaboração da resenha deve ser em terceira pessoa, ter
objetividade e impessoalidade e
neutralidade. Ex.: “Esclarece-se...; Considera-se; ...; Indica-se..., Utiliza-se,
etc.”.
A resenha crítica busca
fornecer ao leitor ou expectador da obra informações que o ajudem a decidir se
quer ou ver ou ler a obra inteira original, se configura como um resumo das
ideias principais da obra. Como afirma Lakatos (2003, p.264):
No campo da comunicação técnica e
científica, a resenha é de grande utilidade, porque facilita o trabalho
profissional ao trazer um breve comentário sobre a obra e uma avaliação da
mesma. A informação dada ajuda na decisão da leitura ou não do livro.
O correto é ler ou assistir
a obra inteira a ser resenhada uma vez, anotando rapidamente alguns detalhes.
Após esta etapa, deve-se reler ou assistir novamente e, então, elaborar a resenha, pois na segunda vez
que lê ou vê a obra pode-se identificar características que não haviam sido
notadas antes.
Ainda pautando-se em Lakatos
(2003, p. 265), a resenha crítica apresenta a estrutura descrita abaixo.
1.Referência Bibliográfica Autor(es) Título (subtítulo)
Imprensa (local da edição, editora, data) Número de páginas Ilustração
(tabelas, gráficos, fotos etc.)
2.Credenciais do Autor Informações gerais sobre o autor
Autoridade no campo científico Quem fez o estudo? Quando? Por quê? Onde?
3.Conhecimento Resumo detalhado das idéias principais
De que trata a obra? O que diz? Possui alguma característica especial?
Como foi abordado
o assunto? Exige conhecimentos prévios para entendê-lo?
4.Conclusão do Autor O autor faz conclusões? (ou não?)
Onde foram colocadas? (fmal do livro ou dos capítulos?) Quais foram?
5.Quadro de Referências do Autor Modelo teórico Que
teoria serviu de embasamento? Qual o método utilizado?
6. Apreciação
a) Julgamento da
obra: Como se situa o autor em relação: - às escolas· ou correntes científicas,
filosóficas, culturais? - às circunstâncias culturais, sociais, econômicas,
históricas etc.?
b) Mérito da
obra: Qual a contribuição dada? Idéias verdadeiras, originais, criativas?
Conhecimentos novos, amplos, abordagem diferente?
c) Estilo:
Conciso, objetivo, simples? Claro, preciso, coerente? Linguagem correta? Ou o
contrário?
d) Forma: Lógica,
sistematizada? Há originalidade e equilíbrio na disposição das partes?
e) Indicação da
Obra: A quem é dirigida: grande público, especialistas, estudantes?
Durante a produção de uma
resenha crítica é importante observar a formatação padrão, que é seguida
através das normas da ABNT. Confira algumas dicas:
• Não há uma regra referente
a quantidade de parágrafos dentro do texto, mas trabalhos acadêmicos precisam
ter em torno de 2 páginas a 3 páginas feitas no Word, ou seja, de 6 a 10
parágrafos;
• A linguagem deve ser
impessoal;
• Os verbos não podem ser
escritos em primeira pessoa;
• Use fonte Times
New Roman ou Arial ou Arial 12;
• espaçamento entrelinhas
1,5 e parágrafo inicial na primeira linha de 1,25
Considera-se que a resenha é
um trabalho acadêmico informativo e detalhado, significativo tanto para o aprimoramento
intelectual como para o campo da pesquisa científica por ser um trabalho que
irá auxiliar os pesquisadores na escolha das obras que são importantes para o
estudo de seus objetos de pesquisa para que selecione-as e faça suas leituras
na íntegra.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6028: informação e documentação: Resumo:
Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ANDRADE, Maria
Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação:
noções práticas. São Paulo: Atlas, 1995.
LAKATOS, Eva
Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica
5. ed. São Paulo: Atlas 2003.
MACHADO, A.
R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Resenha. 4. ed. São Paulo:
Parábola, 2007.
MEDEIROS, João
Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.
4 ed. São Paulo: Atlas, 2000.
OLIVEIRA, Jorge L. Texto técnico: guia de pesquisa e de redação. Brasília: abcBSB, 2003.
SEVERINO, A. J. Metodologia do
trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.
SOBRENOME, Iniciais Nome e
Prenome do Diretor do Filme. Título do
Filme em negrito. Cidade, Estado (País) da produtora: nome da produtora, ano
de lançamento do filme. Tempo de duração do filme.
Credenciais da autoria: Breve apresentação do (a)
diretor ou diretores do filme, em especial quanto ao seu currículo profissional
(outros filmes que já dirigiu etc.);
Digesto ou Resumo da obra: Expor
brevemente o assunto do filme, o contexto histórico-social, se ele aborda um
tema específico, como ele é tratado, suas ideias básicas; seus personagens
principais, pode-se também detalhar sobre cenário, trilha sonora, enredo,
figurino, etc.
Metodologia: O filme é baseado em fatos reais? Se deriva de um livro? Tipo de filme
(comédia, drama, ficção, romance, terror?) É uma continuidade ou terá
continuidade?
Conclusões do resenhista: Qual mensagem o filme traz?
Apreciação crítica do resenhista: Qual sua opinião sobre o filme? As mensagens
são claras ou metafóricas, subliminares? É de fácil entendimento, é um filme atrativo?
Indicações do filme: Informar a que público se destina a obra ou
a quem ela pode ser útil, como, por exemplo, alunos de determinados cursos,
professores, pesquisadores, especialistas, técnicos ou público em geral. Tem
censura de idade? Em que curso pode ser utilizado?
EXEMPLO DE RESENHA DE FILME
DIFERENÇAS DE GÊNERO:
NÃO É FÁCIL SER HOMEM MUITO MENOS MULHER
CACIOLA, Maria Angélica
Acadêmica do curso de Pedagogia
Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco
Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e
Sexualidade - FDB
FILHO, D.Se
Eu Fosse Você. Rio de Janeiro, Brasil: Total Entertainment/Fox Film do
Brasil/Globo Filmes, 2006.104 min.
João Carlos Daniel, que
utiliza o codinome profissional de Daniel Filho, nascido em 30 de setembro de
1937, no Rio de Janeiro, é ator, diretor, produtor de televisão e de cinema no
Brasil. Entre os filmes e minisséries produzidos por ele estão: O Primo
Basílio; Sai de Baixo; O Auto da Comparecida; As cariocas; etc...
O filme trata-se sobre
gêneros, e isso é bem mostrado quando Helena e Cláudio ao brigarem e falarem
juntos ao mesmo tempo, trocam de gêneros e percebem logo quando acordam.
Cláudio (Tony Ramos) passa a ser Helena (Glória Pires) e Helena passa a ser
Cláudio, corporalmente dizendo. E assim, vão vivendo até que essa situação seja
invertida novamente voltando cada um para seu próprio corpo. O filme é
apresentado na época de hoje. Os personagens centrais são o casal: Cláudio e
Helena. Já foi lançado sua continuação com o filme “Se eu fosse você 2”.
Trata-se de uma comédia
romântica, onde há uma troca de gêneros (corpos) entre os personagens centrais.
O filme é baseado em fatos reais no tocante à análise das relações afetivas e
sexuais. É uma comédia. Não é fruto de um livro.
Conclui-se que não é fácil
ser nem homem, nem mulher, cada um tem suas características biológicas, e os
papéis de gênero são influenciados pela cultura, em cada época e sociedade. O filme
nos ajuda a penar sobre a necessidade de se respeitar essas diferenças do
outro, mas também nos ajuda a pensar sobre como algumas diferenças de gênero
criadas pela sociedade podem ser negativas na relação e na construção de nossa
identidade, limitando as potencialidades especialmente da mulher, mas também do
homem.
O filme é uma comédia
romântica que tem uma mensagem bem clara, de fácil entendimento e atrativo, o
que facilita que seja utilizado no trabalho de educação sexual com adolescentes
e jovens, podendo ser utilizado pedagogicamente de maneira crítica, pois também
há questões apresentadas no filme que precisam ser desconstruídas e superadas.
Indico esse filme a todos os
públicos, é um filme muito divertido. É para crianças acima de 10 anos. Pode
ser utilizado tanto no curso de Pedagogia como no curso de Educação Física,
porque ambos estão na área da educação e para todos aqueles que queiram
entender as questões de gênero. Claro que, o filme por si só não esgota nem dá
conta da temática, mas nos ajuda a começar a pensar de maneira lúdica sobre
estas problemáticas e preconceitos de gênero construídos socialmente.
[1]
Doutora em História e Filosofia da Educação (UNICAMP); Pós-Doutorado (UNICAMP);
Mestre em Educação, Especialista em Metodologia e Didática do Ensino,
Licenciada em Biologia (UENP-FAFICOP); Especialista em Educação e Sexualidade
(SBRASH); Licenciada em Pedagogia (UNIBF); Coordenadora Pedagógica Geral da
Faculdade Dom Bosco; Coordenadora PET GEPES MEC FDB.
A autora pós-doutora em Educação na área de
História e Filosofia, Cláudia Bonfim é Licenciada em biologia pela
Faficop/Uenp, onde também se especializou em Metodologia Didática do Ensino e
realizou seu Mestrado em Educação, é também Doutora em Educação pela Unicamp,
na área de História, Filosofia e Educação. Atua como coordenadora geral na
Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco na cidade de Cornélio Procópio, onde
coordena o Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação e Sexualidade (GEPES PET MEC
FDB).
Este artigo contém 13 páginas, e é dividido
em cinco tópicos, no qual a autora vislumbra de maneira clara e concisa a
igualdade de gênero e a relevância de uma educação familiar como base para
construção de um sujeito sem preconceito de gênero. Cláudia utiliza Lei Maria
da Penha e a autores como: Scott, Therborn, Drumont, Werebe, entre outros.
No primeiro item, a introdução, relata-se a
questão acerca da desigualdade de gênero e a contempla com um enfoque sócio
histórico. De acordo com ela, o condicionamento imposto pela sociedade
patriarcal machista sobre as mulheres, a reprimiu, a fez submissa, uma vez que
seu papel social consistia em ser “dona de casa”, devendo se dedicar
exclusivamente à família e afazeres domésticos. E, embora alguns pensamentos e
direitos tenham sido conquistados com o tempo, especialmente graças ao
movimento feminista, muitas mulheres ainda não têm verdadeiro acesso ou são
amparadas por eles, vez que são assediadas e violentadas das mais diversas
maneiras e se calam frente as agressões. Nesse sentido, a educação familiar
apresenta-se como base para comportamentos adquiridos em primeira instancia, já
que os pais são referência para os filhos e, portanto, podem potencializar o cenário
histórico de desigualdades, como o preconceito de gênero.
No próximo item, esclarecimento, Bonfim
define que o gênero se constitui das relações sociais, se define historicamente
e hegemonicamente, no qual alguns papéis são definidos de forma estereotipada e
preconceituosa, consolidando a desigualdade de gênero, afirmando ser cada vez
mais relevante ter-se um diálogo crítico sobre essa inferiorização e opressão
cultural da mulher pautada na educação dual, sexista e machista.
Nos esclarecimentos legais, o terceiro item,
tem-se questões referentes ao amparo feminino legal brasileiro, destaca-se as
duas legislações, a Lei “Maria da Penha” e Lei n 11.340/2006, visando a
defender as mulheres violentadas. Assim, tipificando os atos criminosos,
conscientiza-se as mulheres, para que possam identificar as agressões, bem como
aos homens que, por conta de uma educação equivocada, possam reconhecer suas
atitudes como invasivas e agressoras.
O item quatro, é destacada a Lei n 13,104 de
2015 que tipifica o feminicídio como crime contra a mulher, pautado na condição
de gênero, sendo, pois, um avanço no que se refere à violência contra a mulher.
Aborda-se, ainda, os motivos pelos quais as
mulheres se calam frente às agressões, sendo uma das causas os pseudo valores
morais internalizados, arraigados pela família, pela religião e pela sociedade
em geral, o que aflige seu psicológico, desembocando no silenciamento, na
vitimização ou no acovardamento. Juntando isso à falta de um atendimento
especializado e humano impedindo a denúncia das agressões sofridas. Esses
fatores acrescidos da falta de um acompanhamento psicológico e a mora
processual pode culminar na repetição da violência. Destarte, observa-se que
apenas as leis não suprem a latente necessidade de mudança de atitude tanto dos
agressores quanto das vítimas. É necessária uma educação efetiva que modifique
a consciência individual e social das pessoas.
No quinto item, Bonfim afirma que, a ideia
de fragilidade e sensibilidade feminina e a visão de homem forte que reprime
seus sentimentos desemboca numa série de transtornos psicológicos. Essa visão
da sexualidade é fortemente influenciada pela família, assim, o que também
perpetua comportamentos agressivos é a frequência de brigas, discussões e
agressões feitas pelos pais na frente de seus filhos, que mesmo
inconscientemente, influenciará na maneira com que eles se relacionarão com
seus futuros parceiros, portanto, a referência de carinho deve dar de ambas as
partes (pai e mãe) e entre eles também, para que a subjetividade dos filhos não
seja enrijecida. Dessa maneira quebra-se o tabu citado e igualiza os gêneros no
que se refere aos sentimentos como amor e dor, humanizando-os.Ainda nesse item, evidencia-se que a violência contra a
mulher também diz respeito a questão da divisão de classes, aquelas que possuem
menores condições econômicas são mais afetadas, pois a falta de estudo e
condições para se manter, faz com que ela se sujeita à violência, para que
possa dar o que comer aos filhos.
Nas considerações finais, sintetiza-se os
itens, com olhar voltado a opressão sofrida pela mulher, que tem raízes
profundas e consolidadas pela sociedade machista, formando pessoas com uma
subjetividade destrutiva. Enfatiza-se, ainda mais a relevância da família na
questão de gênero, uma vez os pais, sendo referência, determinam e formam
identidade dos filhos e também a importância da escola na desconstrução de
preconceitos e papeis de gêneros, através da formação de uma consciência
crítica, que pode mudar a mentalidade das pessoas, tornando homens e mulheres
independentes e com relações pautadas no respeito, no amor e na liberdade.
A autora utiliza-se do método de abordagem
qualitativa de caráter histórico-bibliográfico.
Este artigo pode ser indicado para todas as
pessoas que desejam ampliar seus conhecimentos sobre sexualidade.