quarta-feira, 4 de abril de 2012

Campanha de Prevenção ao HPV


Conte pra alguém é uma campanha de saúde cujo principal objetivo é informar e conscientizar a população sobre a necessidade de prevenção e as conseqüências das doenças relacionadas à infecção pelo HPV (papilomavírus humano), um vírus comum que afeta tanto homens quanto mulheres, e que é uma das principais causas de câncer de colo do útero. 
Então vamos espalhar esta idéia? Eu Cláudia Bonfim conto para você e você se compromete a contar para mais alguém, conto com você ok?

Acompanhe o post  na versão textual ou na versão em áudio abaixo e conte para mais alguém. 




Embora pouco conhecido pela população brasileira, o Papilomavirus Humano (HPV) se destaca como uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais comuns no mundo - uma em cada cinco mulheres é portadora do vírus. O Ministério da Saúde registra a cada ano 137 mil novos casos no país. Os especialistas chamam a atenção para o desenvolvimento da doença, responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero.  O Brasil lamentavelmente é um dos líderes mundiais em incidência de HPV. As vítimas preferenciais são mulheres entre 15 e 25 anos, embora a doença também acometa os homens. Especialistas acreditam que o número menor de registros entre pessoas do sexo masculino tenha como origem a baixa procura dos homens por serviços de urologia, por fatores como o preconceito ou a falta de informação. 





O HPV inclui um grupo de mais de 100 tipos de vírus. A única forma visível da doença provocada por esse microorganismo são verrugas, também conhecidas como "crista de galo", que aparecem nas regiões genitais de homens e mulheres. No entanto, só os tipos mais suaves do HPV desenvolvem tais sintomas. O que mostra a importância dos exames preventivos que têm a capacidade de detectar as lesões que antecedem o câncer, o que facilita o tratamento. Para evitar que a contaminação pelo HPV se transforme em câncer, é fundamental que as mulheres se submetam ao exame Papanicolaou regularmente. O Ministério da Saúde também recomenda visitas freqüentes a ginecologistas, para prevenção de doenças relacionadas à sexualidade e à reprodução. Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolvimento desse câncer em mulheres infectadas pelo HPV. Entre eles, estão o número elevado de gestações, o uso de contraceptivos orais, tabagismo e infecção pelo HIV e outras DST. Se a alteração nos genitais for discreta, será percebida apenas através de exames específicos. Se forem mais graves, as células infectadas pelo vírus podem perder os controles naturais sobre o processo de multiplicação, invadir os tecidos vizinhos e formar um tumor maligno como o câncer do colo do útero e do pênis.



O HPV é transmitido pelo contato com a pele lesionada, com o contato genital com a pessoa infectada (incluindo sexo oral) e,  por via sanguínea de mãe para filho na hora do parto. Na maioria das vezes, a infecção é transitória e desaparece sem deixar vestígios. Por isso, quando se realiza o diagnóstico, não se consegue saber se a infecção é recente ou antiga. 

 Vale ressaltar que o uso da camisinha diminui a possibilidade de transmissão na relação sexual. "Mas como essa infecção depende apenas do contato com a pele e não necessariamente da penetração, é importante o uso do preservativo desde o início da relação sexual".


Outro tipo de câncer que pode ser causado pelo HPV é o câncer bucal,  a atriz Caroline Bittencourt é a madrinha da iniciativa da Campanha Nacional do Autoexame contra o Câncer de Boca “Sorria para si mesmo". Segundo a assessoria da campanha,  este é o 5º tipo mais comum de câncer entre os homens, causado principalmente pelo cigarro, álcool e o vírus HPV. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2010 foram 14.120 novos casos, dos quais 10.330 em homens e 3.790 em mulheres.




 Fique atento! E fixe esta informação!
    Tratamento

O vírus do HPV pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa sequer saiba que estava infectada. Uma vez feito o diagnóstico, porém, o tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico: cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em casos de câncer instalado.
Recomendações

* Lembre-se que o uso do preservativo é medida indispensável de saúde e higiene não só contra a infecção pelo HPV, mas como prevenção para todas as outras doenças sexualmente transmissíveis;

* Saiba que o HPV pode ser transmitido na prática de sexo oral;

* Vida sexual mais livre e multiplicidade de parceiros implicam eventuais riscos que exigem maiores cuidados preventivos;

* Informe seu parceiro/a se o resultado de seu exame para HPV for positivo. Ambos precisam de tratamento;

* Parto normal não é indicado para gestantes portadoras do HPV com lesões genitais em atividade;

* Consulte regularmente o ginecologista e faça os exames prescritos a partir do início da vida sexual. Não se descuide. Diagnóstico e tratamento precoce sempre contam pontos a favor do paciente.
Serviço:

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece exames gratuitos à população para detecção do vírus. Além do HPV, o SUS garante tratamento contra aids, sífilis, gonorréia e outras DST. 
Para saber onde fazer o exame visite o site: www.aids.gov.br. Basta clicar em  "diagnóstico", "outras DST", "como saber se tenho"; procure o estado e clique em "pesquisar". O usuário encontrará uma lista com a localização dos postos de saúde especializados no tratamento de DST.

Você também pode ter acesso a informações pelo número do Disque Saúde (0800 61 1997). A ligação é gratuita. 


Fontes informativas sobre o HPV: 

http://portal.saude.gov.br/