terça-feira, 31 de julho de 2012

II SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO AFETIVO SEXUAL e I SIMPÓSIO DO DIA MUNDIAL DE SAÚDE SEXUAL


 
  
INSCRIÇÕES PARA O EVENTO DE 01 DE AGOSTO A 15 DE AGOSTO
Vagas Limitadas!

Socilite sua ficha de inscrição pelo email gepespet@gmail.com. 
A ficha deverá ser preenchida, impressa e o pagamento realizado na secretaria da sede da Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco.


Local das Inscrições: 
Sede da Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco - Secretaria
Av. Xv de Novembro, n. 57, Centro Cornélio Procópio - PR
Telefone:  
 (43) 35236872

Valor da Inscrição: 
R$ 20,00  para participantes com certificação

Programação:

22/08/2012 - Quarta-feira

18: 30 às 19:20 – Credenciamento

19:20 às 19:30 – Abertura

19:20 às 20:30: Palestra: "Conversando sobre as sexualidades, numa perspectiva histórica" - Profª Dra. Arilda Inês Miranda Ribeiro (UNESP)
Coordenador: Prof. Esp. Livaldo Teixeira da Silva

20:30 às 21:00: Apresentação de Trabalhos do GEPES PET (Pôster)

21:00 às 22:15 – Mesa Redonda: Filosofia, Sexualidade e Formação Docente
Educação e Sexualidade: uma abordagem filosófica - Palestrante: Prof. Dr. Wilson Correia (UFRB)
A importância da Educação Sexual para a Formação Docente –Prof. Esp. Livaldo Teixeira da Silva
Coordenadora: Prof. Dra Cláudia Bonfim

23/08/2012 – Quinta

19:20 às 20:20 – Palestra: Considerações sobre Sexualidade a partir da História do Corpo – Prof. Dr. Fábio Zoboli (UFS)
Coordenadora: Prof. Esp. Marlene Vitória Bíscaro

20:20 às 21:00 - Coffe Brake e Lançamento do Livro "Desnudando a Educação Sexual" (Editora Papirus) - Autora: Cláudia Bonfim


21:00 às 22:15 – Mesa Redonda: (Des)construindo a Sexualidade

“O Imaginário da sexualidade dos professores e suas implicações nas práticas” - Profª Dra Andrea Martelli (UNIOSTE)

Políticas de Inclusão da Saúde e Educação para os que (con)vivem com HIV/AIDS - Profª Me. Michele Fachini (UNICAMP)

Informações: gepespet@gmail.com

Organizaçao e Realização:
GEPES – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Sexualidade
Coordenação: Profª Dra Cláudia Bonfim

Apoio:
Coordenação do Curso de Pedagogia e Licenciatura em Educação Física - Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco
Programa de Educação Tutorial  (PET) - Ministério da Educação (MEC)
Coodernadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)



Dia Mundial da Saúde Sexual no Paraná

 Venha participar deste dia conosco em Curitiba! Entre no blog do evento e confira os detalhes e a programação!



http://diamundialdasaudesexualparana.blogspot.com.br/2012/07/dia-mundial-da-saude-sexual-no-parana.html



domingo, 29 de julho de 2012

Apresentação de TC do Petiano André de Souza Santos

 O Petiano André de Souza Santos, membro bolsista do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Sexualidade (GEPES PET MEC), aluno do curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco de Cornélio Procópio, conseguiu nota máxima (10,0) ao defender um trabalho intitulado "As Relações de Gênero e a Educação Física Escolar: Desafios Pedagógicos", no dia 29 de junho de 2012. Nota da banca examinadora indica que "André defendeu seu trabalho com o louvor de todos os membros da banca, sendo bastante elogiado por professores, pela sua orientadora e colegas de curso e do GEPES".

 
A banca examinadora que foi presidida pela professora doutora Cláudia Ramos de Souza Bonfim, orientadora do Trabalho que foi elaborado dentro do GEPES PET MEC (Faculdade Dom Bosco); A banca contou ainda com a presença do ilustre Professor Dr. César Nunes (Unicamp); e os professores Livaldo Teixeira Silva (Coordenador do Curso de Pedagogia) e Marlene Vitória Bíscaro, ambos da Faculdade Dom Bosco. Um dia de alegria para o GEPES, pois o TC resulta do brilhante trabalho desenvolvido no Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Sexualidade, cujo projeto foi elaborado e é coordenado pela Profª Dra Cláudia Bonfim, sendo financiando pelo PET MEC e pela CAPES. O GEPES PET MEC parabeniza ao aluno André pela sua produção e à sua orientadora Cláudia Bonfim, pois todos sabemos da intensa dedicação desta educadora para que o grupo produza trabalhos de qualidade. Que este seja mais um motivador para o GEPES continue comprometido com suas leituras e pesquisas.

 





 

domingo, 15 de julho de 2012

Resenha sobre a formação do autoconceito e da autoestima em crianças institucionalizadas do livro Psicologia Jurídica


DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS:
AUTOCONCEITO E AUTOESTIMA

OYAMADA, Isabella Natsumi
Acadêmica do Curso de Direito
Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco
Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Sexualidade - FDB
Coordenadora/Orientadora: Profª Dra Cláudia Bonfim

  

PEREIRA, V. C. dos S.; ZANONI, D.; MOSER, A. M. Formação do autoconceito e da auto-estima em crianças institucionalizadas. In: CARVALHO, M. C. N. de; MIRANDA, V. R. (orgs.). Psicologia Jurídica. Curitiba: Juruá, 2009.

Estaremos resenhando um artigo do livro intitulado Psicologia Jurídica que possui 287 páginas. O livro tem como organizadoras Maria Cristina Neiva Carvalho – Psicóloga; Mestra em Psicologia da Infância e Adolescência – UFPR; Professora do curso de Psicologia – PUCPR; Coordenadora, Professora e Orientadora de Monografias do curso de Especialização em Psicologia Jurídica – PUCPR e Vera Regina Miranda – Psicóloga; Mestra em Psicologia da Infância e Adolescência – UFPR; Professora do curso de Psicologia – PUCPR, e da Unicenp; Professora e Orientadora de Monografias do curso de Especialização – PUCPR.
Os autores do artigo resenhado, intitulado “Formação do autoconceito e da auto-estima em crianças institucionalizadas”, que possui 18 páginas (p. 43-60), são Vanessa Cristina dos Santos Pereira, Décio Zanon e Ana Maria Moser. Vanessa Cristina dos Santos Pereira é Psicóloga; Especialista em Psicologia Jurídica – PUCPR. Ana Maria Moser é Psicóloga; Doutora em Psicologia Experimental – USP; Professora do curso de Psicologia- PUCPR; Orientadora de Monografias do curso de Especialização em Psicologia Jurídica – PUCPR. Décio Zanoni é Psicólogo; Mestre em Psicologia da Infância e Adolescência – UFPR; Professor do curso d Psicologia – PUCPR; Orientador de Monografias do curso de Especialização em Psicologia Jurídica – PUCPR.

O artigo trata de questões relativas à formação do autoconceito e da autoestima de crianças institucionalizadas. Valores que não são inatos pois se constroem ao longo do desenvolvimento e, por isso, devem sempre ser analisados sob uma perspectiva social. A importância deste trabalho se verifica diante da necessidade de identificar quais as influencias a institucionalização tem sobre a formação do autoconceito e da autoestima em crianças e adolescentes em situação de internamento.
Sobre o desenvolvimento humano, os autores citam duas influencias: a hereditariedade, ou seja, a herança genética inata que os indivíduos recebem de seus pais biológicos; e o ambiente externo que se materializa no mundo fora da pessoa. Os autores falam da importância do desenvolvimento físico da criança pois este estabelece o tipo de interação que terá e os sentimentos sobre seu próprio corpo. Por exemplo, do nascimento aos 18 meses é a fase do desenvolvimento da confiança; de um e meio a três anos, se resume na autonomia e contraposição à vergonha e a dúvida – é importante destacar a importância, nesta idade, da relação entre as crianças e seu cuidadores; de dois a sete anos as crianças refletem sobre pessoas lugares e eventos; dos 6 aos 12 anos a criança é influenciada pelo ambiente escolar.
Os autores citam o psicólogo Rogers que define o autoconceito como um “padrão organizado, consistente, de características peculiares do eu ou de mim”, ou seja, é a nossa imagem de nós mesmos que determina nossos sentimentos sobre nós mesmos e traça a diretriz das nossas ações. É importante destacar a contribuição do autoconceito para o desenvolvimento da personalidade, pois este não é inato, se desenvolve e evolui.
A diferença da autoestima é que esta envolve a avaliação a partir do autoconceito, as crianças atribuem valores positivos e negativos a seus próprios atributos. A autoestima positiva como citam os autores “funciona como se, na realidade, fosse o sistema imunológico da consciência” (PEREIRA; ZAZONI; MOSER, 2009, p. 51). Já a negativa é influenciada pelo desejo de evitar a dor mais do que vivenciar o prazer. É mister ressaltar que os fatores negativos têm sobre o individuo mais influencia do que os negativos. Esse desenvolvimento deve ser analisado de acordo com a perspectiva social, então, a autoestima de uma criança está intimamente ligada e vinculada ao tipo de relação que tiverem com seus pais, ou adultos importantes na sua vida – cuidadores.
Para relacionar as influencias da institucionalização com os conceitos mencionados anteriormente, os autores conceituam e expõem a finalidade da institucionalização, para isso citam Goffman que define institucionalização total como “um local de residência e trabalho onde um grande número de indivíduos com situação semelhante, separados da sociedade mais ampla por considerável período de tempo, levam uma vida fechada e formalmente administrada”, o motivo e o momento em que ocorre a institucionalização é irrelevante, uma vez que ocorre há uma ruptura.
Não importa, no caso da institucionalização, a história de vida, os valores e crenças do indivíduo, quando este é institucionalizado estes fatores que contribuem para o desenvolvimento são abandonados para que se possa assimilar novas regras e valores oriundos da institucionalização. Mesmo que o Brasil tenha sido um dos pioneiros na elaboração de leis específicas para a criança e o adolescente, existem aqui, milhares de crianças institucionalizadas. O uso da internação, é considerado, expressamente, como ultimo recurso, porém, não é o que se verifica. A ruptura dos laços afetivos traz graves consequências para o desenvolvimento da criança, a dor provocada faz com que tema o apego humano, por considerá-lo um “investimento perigoso” e assimila as relações com a falta de confiança.
Diante dessas considerações os autores questionam o processo de formação do autoconceito e da autoestima de crianças institucionalizadas, tendo em vista que nas instituições há, sem dúvida, a privação das relações sociais, já que os internos são privados de sua liberdade e do relacionamento, isto é, a criança é privada de observar os outros e consequentemente de se auto-observar, além de sofrer ao ser rotulada ao retornar ao ambiente escolar. Os dissabores experimentador pela criança institucionalizada faz com que elas acreditem que não são merecedores de felicidade. Outro aspecto importante a ser considerado é que a criança passa a ter o sentimento que só será digna e adequada se o seu comportamento e desempenho for valorizado pelas “regras” do abrigo. Se conclui que nesse ambiente, onde a ausência de individualidade é regra, é grande a possibilidade de que a criança se desenvolva apática e revoltada, com carência afetiva e baixa autoestima, favorecendo a marginalização deste individuo.

Os autores concluem que a atual forma de institucionalização que se funda na proteção arrepia o direito à liberdade e à dignidade da criança e do adolescente. Esta obra não tem como objetivo questionar a necessidade da institucionalização e sim como está se dá e suas consequências. Portanto os autores assim concluem “o tema exposto coloca-se como ponto propulsor para novas reflexões, estudos e investigações sobre o assunto do menor institucionalizado, de tal maneira que se encontre novas possibilidades de atendimento à criança abandonada” (PEREIRA; ZAZONI; MOSER, 2009, p. 60).

 Este artigo foi resultado de uma pesquisa bibliográfica utilizando uma abordagem qualitativa.

A autora tem como referência principalmente os seguintes doutrinadores: Bee, que fala sobre a importância do desenvolvimento das crianças e adolescentes; Papalia, Olds e o psicólogo humanista Rogers, que conceituam autoconceito; Coopersmith e Badren, que conceituam autoestima; e Gollfam que aborda o tema institucionalização.

Os autores abordam o tema com clareza e coerência, o objeto é conciso, o qual busca fazer com que outros pesquisadores explorem o assunto, que é de suma importância para o desenvolvimento da humanidade. Mas, é mister observar que tal obra é mesmo para incentivo à busca de novas pesquisas pois o tema exige um estudo mais aprofundado, com embasamento teórico, legislativo e social, para que se aproxime, então, de uma conclusão mais real e consequentemente buscar a solução para o problema.

Esta obra pode ser indicada ao público em geral, observando a linguagem usual que possibilita o entendimento. É mister destacar a importância do tema para a sociedade que, sem conhecimento de fato sobre o assunto, pode deixar de contribuir para uma significativa melhora do quadro social dessas crianças institucionalizadas. Porém, é um assunto importante a ser estudado por estudantes e pesquisadores das áreas de direito, psicologia, psicologia jurídica e também sobre a sexualidade e a educação sexual.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

BRINCAR: UMA ATIVIDADE PEDAGÓGICA FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


                                                                       FARIA, Eliane Marçal de.
Acadêmica do Curso de Pedagogia
Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco
Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Sexualidade
Bolsista PET-MEC-GEPES- FDB-CAPES
Orientadora: Profa. Dra. Cláudia Bonfim

Resumo:  
O presente artigo é de abordagem qualitativa e caráter bibliográfico. Fundamenta-se especialmente em Freud, Piaget, Vigotsky, Wallon  e  Bonfim, entre outros autores. Objetiva-se compreender a importância que o brincar tem no desenvolvimento do processo educativo e na construção da sexualidade da criança. Aponta-se os benefícios que o brincar pode proporcionar para uma construção sexual qualitativa da sexualidade infantil. Conclui-se que, o brincar é a necessidade básica para o desenvolvimento intelectual, cognitivo, afeito e sexual na infância. É no brincar que a criança irá usar de sua liberdade para se desenvolver, aprender  construir e viver  prazerosamente.

Palavras-chave: Brincar ; Desenvolvimento infantil ; Educação Sexual; Sexualidade.

Abstract:
This article is a qualitative approach and bibliographical. It is based especially on Freud, Piaget, Vygotsky, and Wallon Bonfim, among others. The objective is to understand the importance that play has in developing the educational process and the construction of sexuality of the child. It points out the benefits that play can provide for a qualitative sexual construction of childhood sexuality. We conclude that the play is the basic need for intellectual development, cognitive, and fond childhood sexual. It is the play that the child will use their freedom to develop, build and learn to live happily.

Keywords: Playing, Child Development, Sexual Education ,Sexuality.


 1 INTRODUÇÃO

Este artigo decorre de estudo é de caráter bibliográfico com abordagem qualitativa, fundamentadas em livros e artigos científicos, especialmente em Freud, Piaget, Vygotsky, Wallon e Bonfim entre outros autores que abordam a temática.
            O objetivo geral é entender a importância que o brincar tem no desenvolvimento do processo educativo e na construção da sexualidade da criança.
          Entre os objetivos específicos buscamos conceituar brincar, Educação Infantil, educação sexual, sexualidade; apresentar os diferentes tipos de brincadeiras; compreender as fases do desenvolvimento sexual da criança e apontar os benefícios que o brincar pode proporcionar para uma construção sexual qualitativa da sexualidade infantil.
            A questão norteadora do presente artigo é : “como o brincar pode influenciar qualitativamente na construção da sexualidade da criança?”
            Partimos do pressuposto que, brincar é preciso. “É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou adulto fruem sua liberdade de criação.” (Winnicott, 1975, p 79.), que é no brincar que a criança tem a liberdade de explora, conhecer e desenvolver-se. A partir das experiências vivenciadas no estágio em um Centro municipal de Educação infantil (CEMEI) e juntamente com estudos na área da Sexualidade, procura-se demostrar como é possível trabalhar o lúdico na educação infantil para desenvolvimento pleno, saudável e qualitativo da sexualidade na criança.
            Os Fatores que me levaram a escolha desse tema foram dois: o primeiro foi a proposta de elaboração de um artigo sobre o brincar na Educação Infantil pela professora Maria José Fernandes Bertani, na disciplina de Fundamentos da Educação Infantil  e o outro  por participar do GEPES PET MEC -Grupo de estudos e pesquisa em educação e sexualidade, da Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco, onde somos bolsista do Ministério da Educação e da Coordenadoria de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior onde  também no planejamento deste semestre consta a exigência da elaboração de um artigo com o tema da Sexualidade, sendo assim,  tive a ideia de fazer a junção dos duas temáticas partindo do pressuposto que a sexualidade e desenvolvida na criança desde o momento que ela nasce e que o brincar  é uma maneira de exercitar a sexualidade, e pode de maneira qualitativa  ajudar  nesse desenvolvimento, pois como afirma Bonfim (2010)  a sexualidade é tudo que nos dá prazer, nesse sentido a brincadeira contribui para que a criança se desenvolva de maneira prazerosa sendo o brincar uma forma de estimular positivamente o desenvolvimento da sexualidade.

2. CONCEITOS CENTRAIS

2.1. O que é Brincar?

Para a autora MOYLES (2002, p.37) “O brincar é o principal meio de aprendizagem da criança [...] A criança gradualmente desenvolve conceitos de relacionamentos causais, o poder de discriminar, de fazer julgamentos, de analisar e sintetizar, de imaginar e formular”. É no brincar que as crianças fazem suas interpretações, constroem seus próprios personagens, exploram os meios em que convivem, criam os seus próprios mundos, desenvolvem brincadeiras e com isso aprendem a ter autonomia, inventando regras, modificando regras, decidindo o que e com quem iram brincar.

 2.2. O que é Educação Infantil?

A Seção II - Da Educação Infantil, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996, p. 28 ) define:

Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.  Sendo assim é o lugar assegurando por lei onde a criança terá todas as garantias para o seu desenvolvimento tanto assistencial como educacional.


Para Kishimoto (1996, p.183), a Educação Infantil significa:


Um espaço privilegiado para falar de métodos envolvendo o lúdico. Afinal, dentro do sistema de ensino, a educação infantil, ou pré-escola como também é chamada por alguns autores, é um dos poucos lugares onde o lúdico ainda é visto como apropriado, ou mesmo inerente ou natural.


2.3. O que é Educação Sexual?

Pautando-se em Bonfim (2010, p.73), “a Educação Sexual é antes de tudo, uma prática ou uma ação de transmissão de conhecimentos, representações, valores e práticas, ou seja, é essencialmente uma forma de Educação.”

Nunes (1987, p.30) afirma que:

A educação sexual é constituída pelo e nos processos culturais contínuos que, desde o nascimento, de uma forma ou de outra, direcionam os indivíduos para diferentes atitudes e comportamentos, ligados a manifestação de sua sexualidade. Esta educação é dada indiscriminadamente na família, na escola, no bairro, com os amigos, pelos meios de comunicação etc. É a própria evolução da sociedade.
Que determina os padrões sexuais de cada época e,  consequentemente a educação sexual do indivíduo ( NUNES,1987, p.30).

2.4. O que é sexualidade?

 Para Britzman (1998, p.162), a sexualidade está presente e faz parte da nossa vida, podendo ser vista como “a base da curiosidade, a força que nos permite elaborar e ter ideias, como o desejo de ser amado e valorizado á medida que aprendemos a amar e a valorizar o outro”. Sendo assim entendemos como Bonfim (2010) que a sexualidade é tudo o que nos dá prazer, ela está presente em nossa vida desde o momento em que nascemos, é uma necessidade básica do ser humano, que não pode ser dissociada de sua vida.

Especificamente sobre a Sexualidade Infantil, os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997, p.117) apontam que:


A sexualidade infantil se desenvolve desde os primeiros dias de vida e segue se manifestando de forma diferente em cada momento da infância . A sua vivência saudável é fundamental na medida em que é um dos aspectos essenciais de desenvolvimento global dos seres humanos.

Bonfim (2010) afirma que a criança em geral é reprimida, negada, como se isto anulasse a sexualidade da mesma e impedisse seu desenvolvimento, isto é o que Chauí  (1984, p.77), aponta como repressão sexual  afirmando que:

[...] um dos aspectos profundos da repressão está justamente em não admitir a sexualidade infantil e não genital. Essas regras, normas, leis e valores são definidos explicitamente pela religião, pela moral, pelo direito e, no caso de nossa sociedade, pela ciência também.


3 COMPREENDENDO O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

O desenvolvimento da criança se da através de um processo relativo, ou seja, através do contato com seu corpo, ambiente, também se dá através da interação tanto como os adultos quanto com outras crianças , é por esse contato que elas vão desenvolvendo laços afetivos , a sensibilidade , criando autoestima , o raciocínio , o pensamento e iniciando a linguagem .
 São varias as concepções e estudos sobre o como se da e quais são as etapas do desenvolvimento infantil, citaremos a seguir algumas das principais teorias dos pensamentos de Vygotsky, Wallon, Piaget e posteriormente apresentaremos as fases do desenvolvimento psicossexual da criança de Freud 0 a 5 anos.

3.1 O desenvolvimento infantil por Vygotsky.

             Lev Semenovitch Vygotsky (1896-1934), filho de uma próspera família judia, estudioso nas áreas de historia, literatura, filosofia e psicologia  apesar de sua morte tão prematura ,deixo uma vasta produção teórica estuda até os dias de hoje na compreensão do desenvolvimento intelectual das crianças . Segundo este autor o desenvolvimento das crianças deve-se começar com um entendimento da unidade dialética entre duas linhas radicalmente diferentes: A biológica e a atual. Para adequadamente estudar tal processo, é preciso conhecer estes dois componentes e as leis que governam seu entrelaçamento a cada estagio de desenvolvimento infantil. ( Vygotski, 1991 ).  Entendemos que o indivíduo e moldado através das relações estabelecidas em contato tanto com o ambiente físico quanto com o ambiente social e as características encontradas nesses âmbitos. É através dessas características passadas de geração a geração, que são herdadas as informações necessárias para a construção da percepção do ser humano, sendo assim determinada de aprendizagem onde se da o processo pela qual a criança atribui para si os conhecimentos da experiência humana. A partir do momento em que a criança interage com os adultos e crianças mais velhas, começa a criar novas formas de lidar com situações que vão decorrendo em sua vida, criando novas praticas e significados para suas ações. Davis e Oliveira (1994, p.19)
Vygotsky apresenta dois níveis para explicar o desenvolvimento infantil:
O nível de desenvolvimento real explica-se nesse nível que a criança já tem autonomia para fazer coisas sozinhas, sem envolver a ajuda de outras pessoas.  E o nível de desenvolvimento potencial ou proximal é o inverso, onde a criança necessita de ajuda de outras pessoas para realização de tal tarefa, assim diz Vygotsky (1991, p.97):

A zona de desenvolvimento proximal é a distancia entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas, sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes.


Sendo assim a procura da experiência de uma pessoa para que possa explicar e mostrar como se possa fazer. Colocando essa situação no âmbito escolar vemos a necessidade em da criança na procura do professor para esse ensinamento, esta é a questão principal do desenvolvimento proximal onde o educador tem que promover esse avanço no rendimento da criança que sozinha não seria capaz.
      Vygotsky da ênfase a importância que o brincar tem no desenvolvimento da criança, principalmente na brincadeira do faz-de-conta onde a criança cria a capacidade de simbolizar uma realidade ausente, essa capacidade de representar e saber separar o real objeto de significado é mais uma fase superada pela criança na construção do seu próprio pensamento.



3.2 O desenvolvimento infantil por Wallon

         Henri Paul Hyacinthe Wallon (1879-1962), filósofo, médico, psicólogo e político francês, muito conhecido pelo seu trabalho científico sobre Psicologia do Desenvolvimento. Para Wallon o desenvolvimento infantil parte das experiências vivenciadas das crianças pelo meio em que vive pelos aspectos físicos do espaço, pelas pessoas próximas, pela cultura vivenciada e pela linguagem.  Ele então propôs um estudo que sucede em cinco fases onde explica a formação do desenvolvimento em relação a cada atividade disponibilização entra a criança e sua ação pelo meio que esta inserida:
          Estágio impulsivo emocional (1°ano de vida): Predomínio da emoção, fase onde a intensidade nas relações da criança com o ambiente. É nessa estagio em que são desenvolvidas as primeiras condições sensórias – motoras tais como pegar, olhar e andar.

          Estagio sensório - motor (aproximadamente entre o 1°ano de vida até o 3°): Exploração do meio físico, fase onde predominam as relações cognitivas com o meio. É nesse estagio que a criança desenvolve sua a inteligência pratica de e a capacidade de simbolizar, começa aqui a reconhecer objetos quando falamos a ela sem apontar ou mostrar.
           Personalismo (aproximadamente dos três aos seis anos de idade): Processo de formação da personalidade, fase onde se da construção das relações afetivas, nessa fase em que a criança cria inibições, oposições e autonomia, aspetos fundamentais para a construção da consciência de si.
          Estagio Categorial (seis anos): Predomínio do aspecto cognitivo, o interesse da criança esta voltada para o conhecimento do mundo externo, agora já consegue representar de forma estável e apropriada, identificando e definindo os objetos.

3.3 O desenvolvimento infantil por Piaget

 Jean Piaget (1869-1980) Psicólogo, filósofo, biólogo e epistemólogo suíço, acreditava que se estudasse profundamente a construção das noções fundamentais do conhecimento logico das crianças estaria desvendando a chave para o entendimento de como se da à evolução do conhecimento humano. Seus estudos se desenvolveram ao longo de 50 anos. A teoria piagetiana afirma que o desenvolvimento de uma criança está em um processo caracterizado por diversas  fases, períodos, estágios ou etapa , sendo elas: a sensório motora; a pré operatória, a operatório concreta e  a operatória formal. 

Vamos então falar sobre essas etapas, onde daremos as ênfase as fases que vão de 0 a 6 anos:

Etapa sensória motora (aproximadamente de zero a dois anos): invenção de novos meios através de combinações mentais. É nessa fase onde a criança se situa no aqui e agora da situação, que usa de seu esquema sensório motor para manter relações e conhecer outras pessoas, também é nessa etapa que a criança começa a ter noção de espaço e tempo. Davis e Oliveira (1994,p.40).

         Etapa pré-operatória (aproximadamente dois aos seis anos): desenvolvimento da linguagem. É nessa fase em que a criança começa a desenvolver seu raciocínio lógico, é considerada egocêntrica centrada em si mesma, onde a criança, tendo um pensamento rígido sempre levando em conta a aparência, o brincar nessa etapa é usado para manifestar seus sentimentos, usado de maneira isolada com caráter exploratório.

       Etapa operatória concreta: (sete aos onze anos aproximadamente): Pensamento lógico. Etapa onde a o pensamento da criança adquire reversibilidade, ações que vão tornando-se mais flexíveis, fase caracterizada pelo principio da autonomia onde a criança passa a resolver problemas concretos.    Etapa operatória formal (a partir dos onze anos): O pensamento se torna livre das limitações. O nível das estruturas cognitivas da criança agora é alto, tornando-a capaz de desenvolver seu raciocínio logico a todas as problemáticas encontradas.





3.4 O desenvolvimento psicossexual da criança por Freud no ambiente escolar.

Sigmund Freud (1856- 1939) profissional experiente formado em medicina, neurologista criador da psicanalise. Conhecidos pelas suas vastas teorias e tratamentos para doenças mentais , segundo ele, o prazer pelo sexo era um dos sentimentos reprimidos mais importantes. Em vista disso criou as fases do desenvolvimento psicossexual da criança que citaremos a seguir
A rotina encontrada na educação infantil tem uma grande importância no desenvolvimento da sexualidade da criança.
Práticas como a alimentação, a parte higiênica, o uso da chupeta entre outros, passam despercebidos aos olhos de quem diariamente educam essas crianças. Porém a falta de dialogo ou até mesmo de desconhecimento e percepção nessas praticas podem afetar negativamente o desenvolvimento da sexualidade infantil.
Para entendermos como ocorre o desenvolvimento psicossexual da criança estaremos interligando as fases de Freud com a rotina encontras nos Centros municipais de educação infantil (CEMEI)
Geralmente é a partir dos seis messes de idade que as crianças podem estar sendo matriculadas nesses centros.  É nessa faixa- etária que se denomina a
Fase oral:
Segundo Nasio (1999),  “A boca é a zona erógena preponderantemente que proporciona ao bebê não apenas a satisfação de se alimentar, mas sobre tudo o prazer de sugar.” O ato de sucção esta situado no ato do prazer encontrado no seio da mãe que no ambiente escolar é substituído pelo uso de chupetas, mamadeiras e o próprio dedo (polegar), que proporcionaram ao bebê o prazer encontrado na sucção.
Por volta dos do segundo para o terceiro ano de idade, é no ambiente escolar que a professoras estimulam o abandono das fraldas para q os bebês possam  ingressar no maternal para uma nova fase, denominada a
           Fase anal: controlando os esfíncteres, ou seja, o orifício anal é a zona erógena preponderantemente que proporciona o prazer na criança quando sente a necessidade de segurar as fezes e o prazer que vira em seguida quando expeli-las.
Entraremos agora em uma fase que seria fase das descobertas do menino e da menina pelo seu próprio corpo que começa se estender dos três aos cinco anos. Essa fase denomina-se a
Fase Fálica: ou período de latência, zona erógena esta a na manipulação dos órgãos genitais, no menino o pênis e na menina o clitóris, isso corre ao esbarar em um brinquedo que faça com que a criança sinta esse prazer, mas esse prazer não possui caráter erótico. Fase onde começaram as perguntas e curiosidades no ambiente escolar. Nasio (1999,p.63)


4. DESENVOLVENDO A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA E AJUDANDO A CONSTRUIR SUA SEXUALIDADE

Maluf (2003) afirma que o brincar proporciona a aquisição de novos conhecimentos, desenvolve habilidades de forma natural e agradável. Ele é uma das necessidades básicas da criança, é essencial para um bom desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo.
            A sexualidade infantil é fundamental na formação da personalidade, pois é uma necessidade básica do ser humano desde o nascimento.  Como já vimos a educação sexual tem por objetivo a orientação e preparação possibilitando que a criança viva a sua sexualidade de forma prazerosa, saudável e qualitativa e que sejam bem vindas suas duvidas, para que possamos esclarece-las ,para que assim saibam se posicionar , tomar decisões e reconhecer até onde vão seus limites. São  em simples atos do brincar de “ casinha “, de papai e mamãe ,ou no brinquedo como a  boneca ou  carrinho , que perguntas como  : De onde nascem os bebês ? , Será que eu posso brincar de carrinho mesmo sendo menina?  Será que eu posso brincar de boneca mesmo sendo menino? . A partir dessas perguntas que os ensinamentos podem ser passados pela criança, de forma simples chegando a resposta clara e objetiva, sem rodeios e fantasias.
Ao entrarmos no assunto, isso é coisa de menina ou de menino, entraremos no conceito de gênero, ou seja, os comportamentos demonstrados e construídos ao longo do tempo, e cabe ao professor responder que não importa que tipo de brinquedo ou brincadeira, todos podemos brincar, é que isso não interfere na masculinidade do menino e nem na feminilidade da menina.

5  TIPOS DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA A PROMOÇÃO DA APRENDIZAGEM


O brincar é o principal meio de aprendizagem da criança [...]. A criança gradualmente desenvolve conceitos de relacionamentos causais, o poder de discriminar, de fazer julgamentos, de analisar e sintetizar, de imaginar e formular (DES, 1967; parágrafo 523 apud MOYLES, 2002, p.37).


           Como citamos no decorrer desse artigo que o brincar desenvolve a aprendizagem é que essa ferramenta é de estrema importância da educação infantil, iremos ressaltar algumas brincadeiras que promovem essa aprendizagem tendo em vista a atenção, afetividade, concentração e outras habilidades psicomotoras:

- Móbiles: destinados à percepção visual, sonora ou motora.

- Quebra-cabeça: destinado a ensinar formas cores.

-Brincadeira de faz-de-conta: a criança aprende a criar simbolos, criar situações novas, personagens novos, trabalhado o perfeiçoamento da criatividade.

- Jogos sensoriais: fazer com que as crianças imitem sons de animais de meios de transportes etc.

- Cantigas de roda : promovem a musicalização , afetividade e atenção.


O brinquedo quando assume uma função lúdica são levadas em contas algumas recomendações:

Função lúdica: O brinquedo propicia diversão, prazer e até desprazer, quando escolhido voluntariamente e. Função educativa: o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o individuo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo. (BOMTEMPO, 1996 p.37)
                                                                                                         
Compreendemos então, que o brinquedo e o ato de brincar, ajude a criança manifestar  e transpassar  todas os  seus sentimentos e aprendizagem .

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesse trabalho buscamos aprofundar nossos conhecimentos na importância do brincar na educação infantil, começamos nossa trajetória ao conceituar o brincar. Foi possível perceber quantos conceitos aparecem ao tentar defini-lo e que além de ser usado como uma ferramenta para a aprendizagem, pode também contribuir  qualitativamente para a construção do desenvolvimento da sexualidade infantil.
Após conceituamos outras palavras chaves para um melhor entendimento sobre esse assunto, passamos mostrar diferentes posições sobre como se dá o desenvolvimento da criança que nos mostrou como a brincadeira, o brincar, o brinquedo é parte fundamental nesse processo.
Observamos que no ambiente escolar, a criança necessita de atenção e percepção dos professores para ajudar em seu desenvolvimento, pois são nessas brincadeiras simples, atos simples que vão crescendo avançando demostrando a afetividade, autonomia, criando e solucionando problemas.
Ao falarmos sobre a sexualidade infantil, compreendemos a atenção que os educadores devem ter com seus alunos, criando condições para desenvolver sua sexualidade de forma prazerosa e qualitativa sem restrições apenas dando as orientações  básicas que serão de extrema  importância para o resto de suas vidas.
Conclui-se então, que o brincar é a parte fundamental na construção do desenvolvimento integral da criança.
                                                                                             




                                                                                             
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